quinta-feira, 21 de junho de 2012

CENSURA - JBS VAI À JUSTIÇA E CONSEGUE CALAR GREENPEACE - MÍDIA NÃO DIZ ABSOLUTAMENTE NADA.


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A decisão da Justiça, impedindo que o GREENPEACE publique um documento/relatório com críticas a empresa JBS soa como uma censura inaceitável, como se fizéssemos uma viagem no tempo e novamente nos encontrássemos no período de arbítrio da ditadura que a todos calava.

Se o documento do GREENPEACE e aquilo que ele divulga é mentira ou de forma indevida causa prejuízo a referida empresa, ela que busque seu direito de resposta e contestação do veiculado. A JBS que acionasse o GREENPEACE na Justiça para obter reparação dos danos à sua imagem, se comprovado que não utiliza os métodos e práticas que lhe foram imputadas.

Censurar previamente a divulgação dos fatos é um retrocesso inaceitável. Estranho é que se fala tanto em liberdade de expressão, em imprensa livre, mas, não se viu a devida indignação diante de tal decisão da Justiça. O GREENPEACE contraria muitos e fortes interesse financeiros e comerciais, a MÍDIA tem fortes laços com empresas que tem em termos de sustentabilidade, comportamentos ultrapassados e danosos, daí que nem sempre essa MÍDIA está disposta a dar a devida importância a fatos que coloquem em "xeque" seus parceiros comerciais.

domingo, 17 de junho de 2012

RIO + 20 - SENADORA MARINA SILVA ESPERA QUE BRASIL LIDERE "ACORDO PLANETÁRIO"


Ainda há tempo para salvar a Rio+20, diz Marina Silva na Cúpula dos Povos
16/06/2012 
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva disse acreditar que ainda há tempo hábil para um acordo nas negociações, o que vai garantir o sucesso da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Ela participou neste sábado (16) de um ato organizado pelo Comitê em Defesa das Florestas e Desenvolvimento Sustentável contra o Código Florestal, na Cúpula dos Povos, que contou com a presença de diversas lideranças ambientais e representantes do Legislativo.

“O Brasil tem todas as condições de protagonizar um esforço para que façamos uma avaliação verdadeira do que foi feito ou não. Buscar mediar, junto com os demais países, que a crise econômica não pode deixar em segundo plano a crise ambiental. Há tempo, até porque agora a prerrogativa de fazer essa mediação está entregue ao Brasil. É a grande oportunidade de revisitarmos os compromissos e corrigirmos os rumos.”

Segundo Marina Silva, o sucesso da conferência está nas mãos de todos os líderes do planeta, mas o Brasil tem um papel importante."Nós não podemos tirar responsabilidade deles, mas o país anfitrião tem uma responsabilidade maior.”

Perguntada se estava otimista ou pessimista com os rumos da conferência, Marina disse que está persistente. “Cobro que o Brasil continue sendo o país que lidera pelo exemplo. Nós fizemos isso em Copenhague. O Brasil constrangeu os que queriam fazer menos podendo fazer mais quando assumiu metas de redução de dióxido de carbono.”

Sobre o evento que havia participado, contra o Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional e vetado em parte pela presidenta Dilma Rousseff, a ex-ministra do governo Lula fez questão de esclarecer que não se tratava de um ato de oposição política.

“Nós não estamos aqui em uma atitude de oposição. É em uma atitude de quem tem posição. E a nossa é que o Brasil não pode perder a chance de continuar avançando na agenda do desenvolvimento sustentável. Não pode mudar sua legislação em nome do lucro imediato, fazendo tábula rasa dos esforços de mais de 30 anos de diferentes governos.”

Edição: Andréa Quintiere

sexta-feira, 1 de junho de 2012

BNDES NA RIO + 20 E O FUNDO AMAZÔNIA


BNDES vai patrocinar Rio+20 com R$ 5 milhões
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai patrocinar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que ocorre de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro, com recursos no valor de R$ 5 milhões. A informação foi dada hoje (31), no Rio de Janeiro, à Agência Brasil, pelo diretor de Meio Ambiente do banco, Guilherme Lacerda.

Em contrapartida, o banco terá um estande no Parque dos Atletas, em Jacarepaguá, próximo ao Riocentro, local de realização da conferência oficial da ONU. Ali, os visitantes poderão conhecer os fundos de financiamento geridos pelo banco para a área do meio ambiente, além dos demais produtos financeiros da instituição. A ideia é aproveitar o momento para a “difusão de projetos que temos no banco para o meio ambiente e a área social”, disse o diretor.

O assessor da presidência do BNDES, Fabio Kerche, disse que o BNDES já vem apoiando a Rio+20 por meio da cessão de dependências, no edifício-sede, para o comitê de organização do evento. “O banco emprestou salas para a organização da Rio+20 faz algum tempo. A presença do banco e seu compromisso de apoiar a Rio+20 são muito fortes. O banco entende que esse evento é muito importante e, por isso, vai dar todo o apoio”.

O presidente do banco, Luciano Coutinho, e seus principais executivos participarão do evento oficial, no Riocentro, entre os dias 20 e 22 de junho, quando estarão reunidos no local chefes de Estado de mais de 110 países.

Guilherme Lacerda não confirmou, nem descartou, que esteja em estudo no banco o lançamento de uma nova linha de crédito destinada a financiar projetos sustentáveis. “Nós estamos sempre procurando alternativas para dar condições de investimento a empresas, entidades do setor público e cooperativas nessa direção”.

A questão ambiental é considerada prioritária na gestão de Luciano Coutinho no BNDES, tanto que foi criada uma superintendência específica para o setor. Segundo Lacerda, o meio ambiente permeia todas as áreas do banco. “O elemento de respeito ambiental, no sentido amplo do termo, tem que considerar não apenas stricto sensu a questão ambiental, mas a convivência dos projetos com as comunidades, a questão social, a questão cultural das regiões. Isso está definido e normatizado nos grandes projetos e, também, nos projetos menores, sejam eles de regiões de fronteira, regiões agrícolas, mas também nas regiões urbanas, muito adensadas, com áreas sociais, que tenham impacto forte no espaço”.

Ainda durante a Rio+20, o BNDES lançará um novo filme sobre o Fundo Amazônia, fundo constituído em grande parte por doações do governo da Noruega e voltado para apoiar projetos de preservação na região amazônica. “Nós estamos com projetos grandes para fazer um monitoramento mais amplo com algumas fundações do Norte do país sobre a questão do desmatamento”, adiantou Lacerda. O primeiro filme, um documentário sobre a biodiversidade da Amazônia, foi lançado em 2009.

Edição: Fábio Massalli