sábado, 23 de agosto de 2014

FLORESTA AMAZÔNICA - DEGRADAÇÃO EM 2013 FOI A AMENOR DOS ÚLTIMOS SETE ANOS

A alegria em reproduzir uma matéria que aponta na direção de que DIMINUIU a AGRESSÃO e DEGRADAÇÃO á Floresta Amazônica é grande. Ainda assim, fica a certeza de que é preciso fazer muito mais. Os números apresentados são alentadores, pois mostram que nos últimos SETE anos a Floresta vem sendo menos agredida. É importante que o INPE publique estas informações com regularidade, e que o governo atue cada vez mais de forma firme, para combater os que não respeitam a Floresta Amazônica, e assim, não respeitam a VIDA e o Planeta.

Degradação florestal na Amazônia é a menor em 7 anos
FOLHA DE SÃO PAULO

Em 2013, a área da Amazônia que sofreu degradação florestal –retirada seletiva de árvores por madeireiros ou deterioração por incêndios– foi de 5.434 km², a menor desde que o governo começou a medir o problema na região.

O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgou ontem os números dos três últimos anos de dados compilados pelo programa Degrad, criado em 2007 para monitorar florestas. A ideia do projeto é identificar áreas de floresta que foram prejudicadas, mas que ainda não sofreram corte raso, eliminando todas as árvores.

O dado mais recente aponta uma tendência de queda, já que os dois anos anteriores, 2011 e 2012, exibiram extensões de floresta degradada com 24.650 km² e 8.634 km², respectivamente.

Curiosamente, em 2013, mesmo ano em que a degradação registrou uma queda, o número do desmate por corte raso subiu um pouco (12%), totalizando 5.843 km².

DEMORA

O intervalo de três anos durante o qual o Degrad ficou sem divulgar dados instigou ONGs ambientalistas a reclamarem da falta de transparência. O Greenpeace chegou a sugerir que o governo estaria tentando "esconder" números desfavoráveis.

O Degrad usa como base as mesmas imagens de satélite produzidas para o Prodes, o programa principal do Inpe para monitorar o desmate. Um dos objetivos do projeto, também era o de antecipar quais áreas estariam mais sujeitas a sofrer corte raso.

A ideia era a de que florestas que já tiveram fogo rasteiro ou extração seletiva de madeira estariam mais sujeitas a ser totalmente desmatadas.

Em nota à imprensa, porém, o Inpe afirma que "é baixa a taxa de conversão da degradação florestal apontada pelo Degrad para o corte raso mapeado pelo Prodes"

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

FLORESTA DA AMAZÔNIA VAI TER TORRE DE OBSERVAÇÃO CLIMÁTICA COM 325 METROS DE ALTURA

GRANDE INICIATIVA !


TODO INVESTIMENTO CAPAZ DE AJUDAR A "CONHECER" E PRESERVAR A FLORESTA AMAZÔNICA DEVE SER ELOGIADO E APOIADO.

Brasil e Alemanha constroem torre de observação do clima na Amazônia

Da Agência Brasil - Agência Brasil

A floresta tropical da Amazônia vai ganhar, ainda este ano, uma torre de 325 metros de altura para observação de mudanças climáticas na região. Batizada como Torre Atto (sigla em inglês para Amazon Tall Tower Observatory), será resultado de parceria entre Brasil e Alemanha. Os dois países vão investir R$ 7,5 milhões no observatório, que teve suas bases lançadas hoje (15) na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, a 150 quilômetros de Manaus. A previsão é de que a obra seja concluída em novembro próximo.

Como um dos ecossistemas mais sensíveis do planeta, que desempenha papel importante na estabilização do clima, o objetivo da torre é medir os impactos das mudanças climáticas globais nas florestas de terra firme da Amazônia, medindo a interação da floresta com a atmosfera. Além disso, a torre também servirá para pesquisas inéditas de química da atmosfera, como trocas gasosas, reações químicas e aerossóis, processos de transporte de massa e energia na camada limite da atmosfera.


De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o local de instalação da torre foi escolhido após uma série de estudos em conjunto com o Instituto Max Planck, da Alemanha, e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Os técnicos optaram por uma área de terra firme na floresta - ambiente mais comum na variada paisagem amazônica. A Torre Atto será a primeira do tipo na América do Sul, quatro vezes mais alta do que a atual torre de observação do Inpa, que tem 80 metros.

A torre funcionará ininterruptamente, e terá vida útil estimada entre 20 e 30 anos. Estão previstas também quatro torres menores - com 80 metros de altura, cada - em volta da Torre Atto, com o objetivo de medir fluxos e transportes horizontais, dando auxilio na obtenção de dados da torre principal. A estrutura de observação climática é um empreendimento conjunto, liderado pelo Inpa, Instituto Max Planck e pela UEA, mas com participação também de outras instituições.

Editor Stênio Ribeiro